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Ampliar a transparência e a eficiência do setor público: esse foi o objetivo do Hackfest RS 2019, evento realizado nesse final de semana (8, 9 e 10 de novembro) em Porto Alegre.

A iniciativa, promovida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul e que contou com a participação da Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, do Tribunal de Contas do Estado, do Observatório Social de Porto Alegre (OSB POA) e de professores e pesquisadores da UFRGS, PUCRS e Unisinos, reuniu cerca de 60 competidores entre designers, programadores, estudantes e profissionais de diferentes áreas.

Divididos em 14 equipes, os inscritos concorreram em duas “trilhas” (jargão técnico que define o desafio proposto): uma voltada para análise e visualização de dados e outra para desenvolvimento de sistemas, aplicativos e algoritmos.

Foi uma verdadeira imersão tecnológica, com a missão de criar ferramentas capazes de ampliar a transparência das informações de órgãos e poderes do Estado e auxiliar na busca de soluções para os problemas encontrados pela Administração Pública.

A maratona incentivou a criação de soluções que pudessem tornar o trabalho do servidor público mais eficiente. E as ideias foram muitas: solução para prevenir golpes em compras online, ferramenta para análise de fraudes em licitações e contratos, otimização e leitura de processos judiciais e investigações, análise de dados e gastos em educação para o gestor público, entre outras.

O Auditor do Estado Dionísio de Souza N. da Silva integrou a equipe de mentoria e auxiliou as equipes na escolha dos desafios propostos pelo OSB POA, em especial aqueles relacionados a licitações e contratos.

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Ao final, os participantes defenderam suas criações diante de uma banca de especialistas composta por representantes das entidades participantes. Na trilha sistemas, aplicativos e algoritmos, o primeiro lugar ficou com a equipe Spinne, que criou uma ferramenta para a detecção de licitações com risco de fraude. Na trilha análise e visualização de dados, o ganhador foi o Projeto Ciranda, pela criação de um programa para alertar riscos na execução dos contratos com base em análises cruzadas de informações das empresas contratadas.

De acordo com Dionísio, foi uma oportunidade excepcional de convívio e aprendizado, que mostrou o quanto a aliança entre a expertise dos profissionais de TI e o conhecimento que um Auditor pode adquirir na CAGE é capaz de alcançar. “Parece que estive em outro país ou outro planeta! Entrei nesta experiência na sexta à noite e só desliguei na noite do domingo. Foi recompensador e emocionante ver que mais da metade das equipes se debruçaram sobre desafios relacionados à cidadania e ao controle social. Isso reforça nosso entendimento de quanto a eficiência e a boa prestação dos serviços públicos é um anseio real das pessoas e o quanto os Auditores do Estado podem colaborar, dado o alinhamento da atuação preventiva da CAGE com as ideias apresentadas pelas equipes competidoras.”

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