As investigações da Lava Jato, aos poucos, vão se ampliando para contratos — marcados pelo pagamento de propina — firmados por estados e municípios. No Rio Grande do Sul, o alvo da vez é a obra da Terceira Perimetral, citada ontem na coletiva da Polícia Federal. Em maio deste ano, o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, representou ao Tribunal de Contas solicitando pente-fino nos contratos de obras no Estado com empreiteiras envolvidas na Lava Jato. A representação foi acolhida e o relator na Corte, conselheiro Estilac Xavier, determinou o levantamento e a análise de contratos e licitações firmados desde 1995.

Fonte: jornal Correio do Povo, coluna Taline Oppitz