O Auditor do Estado Ednaldo Tavares Rufino Filho faz uma análise dos impactos da pandemia na Contadoria e Auditoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (Cage). O artigo apresentando os resultados foi publicado na revista Controle – Doutrina e Artigos, do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE).

RESUMO

A pandemia da Covid-19 exigiu que os entes federativos estaduais adotassem novas práticas de accountability e de controle interno. Realizou-se, nesse sentido, um estudo qualitativo, utilizando o método de process tracing, com o objetivo de analisar os impactos da pandemia na Contadoria e Auditoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (Cage), com o seguinte recorte: a) levantar informações sobre os arranjos institucionais; b) analisar o processo de trabalho; c) avaliar os resultados alcançados pela instituição no ano de 2020. Identificou-se que a pandemia não interferiu na organização administrativa. Além disso, observou-se que o órgão atua ex ante no controle da despesa pública, mas não possui um modelo de atividades baseado em riscos. Os resultados financeiros alcançados podem ser atribuídos a um processo de trabalho consolidado, que obteve melhor desempenho com a adoção de ferramentas de tecnologia da informação que contribuíram para aumentar a eficácia das ações preventivas. Portanto, o exercício do controle prévio é um instrumento eficaz na racionalização dos gastos públicos.

A eficácia do controle prévio das despesas públicas para enfrentamento da Covid-19 um estudo qualitativo no Rio Grande do Sul